Introdução: A língua é um órgão especializado, localizado na cavidade oral, que possui, em sua face inferior, uma pequena prega de membrana mucosa que faz a conexão dela com o assoalho da boca, denominada freio ou frênulo lingual. Em algumas situações esse tecido pode estar inserido de maneira atípica, sendo essa uma alteração congênita denominada anquiloglossia, comumente chamada por “língua presa” e habitualmente encontrada em bebês. A ocorrência dessa anomalia tem sido alvo de muitas pesquisas, já que a alteração do freio lingual carrega consigo uma série de prejuízos aos bebês. Objetivo: Descrever a apresentação clínica da anquiloglossia, bem como a interferência da mesma no desenvolvimento dos bebês. Metodologia: As plataformas de pesquisa utilizadas para a busca online por artigos foram as bases de dados: PubMed, Elsevier e Scielo. Os critérios de inclusão dos estudos foram artigos nos idiomas português e inglês e que retratassem a temática em estudo no resumo ou no corpo do texto, norteados pelos descritores: Anquiloglossia, Freio lingual; Sistema Estomatognático, de forma combinada e isolada. Resultados: O frênulo lingual não sofre ruptura espontânea e nem se alonga com o passar do tempo e isso faz com que a sua avaliação e o diagnóstico se tornem essenciais. Uma das maneiras de realizar a avaliação do frênulo é através do Teste da Linguinha, um exame que possibilita previamente a identificação e o diagnóstico das limitações dos movimentos da língua ocasionados pela anquiloglossia, o que facilita o tratamento precoce desta patologia, possibilitando assim evitar o comprometimento da sucção, mastigação e fala dos bebês. Conclusão: Dessa forma, pode-se concluir que a avaliação do freio lingual de bebês merece uma atenção adequada, que considere seus aspectos anatômicos e também funcionais, sempre objetivando o diagnóstico e plano de tratamento mais adequados ao favorável prognóstico.