Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica acerca do uso de Ondansetrona no tratamento de náuseas na gestação. Metodologia: Realizou-se um rigoroso levantamento nas plataformas de pesquisa PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) voltados para temática em estudo utilizando os descritores Ondansetrona; náuseas; gravidez. A busca resultou em 129 trabalhos, dos quais sete foram escolhidos para compor o estudo. Dentro dos critérios de inclusão estavam os trabalhos publicados em língua portuguesa e inglesa entre 2018 e 2023 e voltados para a temática em estudo. Foram excluídos da revisão artigos publicados fora do período de tempo estabelecido e distantes do tema. Resultados e Discussão: O tratamento das mulheres que apresentam quadros de náusea e vômito na gravidez pode ser farmacológico ou não farmacológico. No tratamento farmacológico, o uso de ondansetrona se mostrou superior em ação em todos os estudos comparativos entre antieméticos. No entanto, a literatura sobre o uso do medicamento na gestação se mostra discrepante quanto à segurança materno-fetal e eficácia em comparação com outros antieméticos, sugerindo uma associação entre o consumo da ondansetrona e o desenvolvimento de malformações fetais, incluindo CIV e CIA, mas sem demonstrar resultados estatisticamente relevantes. Embora o medicamento seja contraindicado no primeiro trimestre de gestação, ressalta-se a necessidade de mais pesquisas para avaliar os riscos e os benefícios de sua utilização. Considerações finais: Os estudos indicam que há uma eficácia expressiva da ondansetrona no controle e regulação dos estados de náuseas e vômitos. Contudo, se debate na literatura científica a respeito da segurança do uso do fármaco no período gestacional , pois alguns estudos indicam que há possíveis riscos de malformações fetais e outros não depararam com evidências que concluía tais efeitos adversos. Desse modo, é pertinente a ponderação e avaliação da utilização da ondansetrona, levando principalmente em consideração a segurança da gestante e do feto.