Objetivo: investigar o impacto da gestão hospitalar na qualidade da saúde materna, analisando transformações históricas e políticas que moldaram a assistência à saúde de mulheres e da criança no Brasil. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, composta por seis etapas metodológicas, a saber: identificação do tema, seleção de publicações, extração de dados, categorização, avaliação e interpretação dos resultados. A pesquisa incluiu artigos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SCIELO, utilizando os descritores: administração hospitalar; serviços de saúde materna e saúde materna. Resultados e Discussão: os resultados indicaram que desde o século XVIII, transformações políticas, sociais e econômicas influenciaram a relação entre o Estado e a sociedade culminando na criação de políticas públicas para a melhorar a qualidade de vida da população. A gestão de maternidade no Brasil evoluiu significativamente, com marcos importantes durante a ditadura militar de 1960 e a intensificação do movimento, com marcos importantes durante a ditatura militar de 1960 e a intensificação do movimento feminista nos anos 1980, resultando na implementação de programas como o PAISM. Nos últimos 30 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi crucial para melhorias na assistência materna, introduzindo programas como Rede Cegonha e garantindo direitos através de legislações específicas. O estudo destacou ainda a importância de capacitação dos profissionais de saúde e gestores para enfrentar desafios como a incorporação de novas tecnologias e a adaptação às mudanças legislativas. Considerações Finais: Destaca-se a necessidade de novos estudos para acompanhar as constantes mudanças na gestão hospitalar e na saúde materna-infantil, além da importância de formação e atualização profissional contínua para manter a qualidade e eficácia dos serviços de saúde. A pesquisa concluiu que a gestão hospitalar, aliada a uma equipe de enfermagem bem capacitada, é essencial para promover a saúde e o bem-estar da população.