Objetivo: Descrever as principais complicações associadas à gestação tardia, tanto para a mãe quanto para o bebê. Metodologia: Foi realizada a leitura crítica de títulos e resumos de 374 trabalhos disponíveis nas plataformas de busca da Scielo, Pubmed e BVS. O critério de inclusão para a seleção destes trabalhos foram: artigos completos publicados em inglês e disponibilizados de forma gratuita. O recorte temporal definido nas buscas dos artigos publicados compreendeu o período de 2014 a 2024. Resultados e Discussão: Foram levantados 374 artigos, dos quais foram excluídos 357 com base na leitura do título e do resumo, Apenas 16 artigos foram selecionados e submetidos a leitura integral, consequentemente 6 artigos foram excluídos por não entrarem nos critérios de elegibilidades supracitados ou por serem duplicados, resultando assim, em 10 artigos incluídos nesta revisão. Nos materiais analisados, notou-se que nas últimas décadas do século XX houve o crescimento do número de mulheres no mercado de trabalho, isto deve-se às mudanças políticas e econômicas que o país enfrenta. Nesse contexto, vale mencionar que o perfil demográfico nacional, no que se trata da geração de filhos, vem decaindo por conta da busca de condições melhores de vida por parte da população feminina. As principais complicações gestacionais que são mediadas pela placenta e que estão relacionadas com a perda fetal são: pré-eclâmpsia precoce/grave, descolamento prematuro da placenta, feto pequeno para idade gestacional (PIG) ou baixo peso ao nascer. Considerações finais: Com a análise dos estudos, foi evidenciado a mudança no mercado de trabalho, onde o número de geração de filhos vem diminuindo e a gravidade do que o período gestacional pode acarretar a saúde da mulher, principalmente em casos de gravidez tardia, destacando os riscos que a mãe e o embrião podem sofrer, como prematuridade, risco de descolamento de placenta e cesariana.