Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar os desafios ocultos na romantização da maternidade a partir da jornada de mães atípicas, além de investigar os impactos em sua saúde mental devido à idealização materna nos aspectos culturais e sociais. Metodologia: A coleta de dados foi realizada por meio de consultas em base de dados, como: Periódicos CAPES e BVSalud. Os descritores utilizados para efetivação das buscas foram: Maternidade; Mães; Crianças com Deficiência; Feminino; Construção; Poder Familiar e Rede Social. Resultados e Discussão: A discussão das publicações analisadas revelam a forte influência da construção social da feminilidade na vida das mães atípicas, que enfrentam desafios únicos em sua jornada. A romantização da maternidade intensifica as pressões, gerando sentimentos de inadequação, culpa e exaustão entre as mães atípicas. Além disso, observou-se uma sobrecarga emocional significativa devido às mudanças e adaptações necessárias para atender às demandas de cuidado de seus filhos. Considerações Finais: Observa-se a importância de reconhecer a jornada materna atípica de forma mais abrangente e fornecer uma rede de apoio que ofereça um suporte emocional, prático e social, aliviando a sobrecarga diária e promovendo sua saúde mental.