Este estudo utilizou uma revisão narrativa da literatura nacional, baseando-se nas normativas que promovem a implementação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, como as portarias de 2006, 2017 e 2018. O autocuidado oferece benefícios significativos para a saúde física, mental e emocional, como a redução de riscos cardiovasculares e transtornos mentais, promovendo autonomia e literacia em saúde. No entanto, enfrenta desafios como desigualdades socioeconômicas e regionais, falta de educação em saúde e sobrecarga do SUS. As PICs, formalmente incorporadas ao SUS em 2006 e ampliadas em 2017 e 2018, oferecem métodos acessíveis e de baixo custo para o manejo de condições de saúde, promovendo empoderamento e autogestão. A implementação enfrenta desafios devido ao preconceito, falta de conhecimento e insuficiência de recursos. As evidências científicas mostram que práticas como meditação, yoga, acupuntura, fitoterapia e homeopatia são eficazes no tratamento de diversas condições. Investir em educação continuada, sensibilização, pesquisa e desenvolvimento de políticas públicas é essencial para a expansão e aceitação das PICs. Em conclusão, as PICs e o autocuidado são fundamentais para uma abordagem holística e integrada da saúde, promovendo a autonomia e melhorando a qualidade de vida dos indivíduos.