As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são componentes essenciais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, servindo como o primeiro ponto de contato para a maioria dos cidadãos que buscam assistência médica. Este estudo tem como objetivo revisar a literatura existente sobre as UBS, com foco em suas funções, impactos e desafios no contexto do SUS. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica em bases de dados como PubMed, Scielo, Lilacs e Medline, utilizando palavras-chave relacionadas às UBS e atenção primária. Foram selecionados 15 estudos relevantes que abordavam o objeto de estudo deste trabalho. Os resultados indicam que as UBS desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças, melhorando significativamente os indicadores de saúde e reduzindo hospitalizações. Essas unidades fornecem cuidados contínuos e integrais à população, incluindo consultas médicas, atendimento de enfermagem, vacinação, exames laboratoriais e educação em saúde. A presença de equipes multidisciplinares nas UBS, compostas por médicos, enfermeiros, dentistas, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, assegura um atendimento abrangente e coordenado. No entanto, permanecem diversos desafios. Há uma necessidade premente de aumento no financiamento para apoiar essas unidades, capacitação contínua dos profissionais para mantê-los atualizados sobre as melhores práticas, e melhorias na infraestrutura para aprimorar a qualidade do atendimento prestado. A expansão da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) também é essencial para alcançar mais comunidades de forma eficaz. Conclui-se que investir nas UBS é fundamental para garantir uma saúde pública equitativa e sustentável no Brasil. Fortalecer essas unidades não apenas melhorará a saúde geral da população, mas também contribuirá para a eficiência e eficácia do SUS. Esse investimento é vital para a sustentabilidade a longo prazo dos serviços de saúde e para atender às diversas necessidades de saúde da população brasileira.