Objetivo: Identificar a prevalência de casos de HIV em idosos no Brasil do ano de 2018 a 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado por meio de consulta ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), onde foram consultados os dados do período de 2018 a 2023, no qual utilizou-se as seguintes variáveis: Ano de diagnóstico, UF de Residência, Sexo, Faixa Etária, Raça/Cor, Escolaridade e Categoria de Exposição. Resultados e Discussão: Neste período foram identificados 2.303 novos casos de HIV em pacientes com idade ? 60 anos no país, sendo São Paulo a UF de Residência com maior prevalência, a faixa etária destacada foi entre 60-69 anos, no sexo masculino e ensino fundamental incompleto. Esses dados apontam que idosos mais jovens e do sexo masculino possuem vida sexual mais ativa, e por isso, são consequentemente mais expostos, assim como são mais vulneráveis ao vírus aqueles que apresentam menor escolaridade. Considerações Finais: O aumento nos casos de HIV entre idosos pode ser atribuído à falta de orientação a respeito da doença, isso faz com que muitos idosos não se reconheçam como vulneráveis, principalmente aqueles do sexo masculino, dificultando a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz, também vale ressaltar a escassez de estudos na literatura sobre o comportamento sexual e saúde dos idosos, destacando a necessidade de mais pesquisas para embasar políticas públicas e reestruturar os serviços de saúde, visando uma assistência integral e adequada para essa população. Dessa maneira, o HIV na população idosa ainda é um grande desafio tanto para o portador, quanto para os gestores e profissionais de saúde.