Objetivo: Analisar as estratégias de educação em saúde para superar as barreiras enfrentadas por grupos em situação de vulnerabilidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a seguinte pergunta norteadora: “Quais os desafios para promover a assistência integral à saúde das populações em situação de vulnerabilidade?”. A busca dos estudos ocorreu na base de dados Medline via Biblioteca Virtual em Saúde, considerando os descritores, identificados dos Descritores em Ciência da Saúde: “Populações vulneráveis” e “Educação em saúde”. Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão específicos para delimitar a amostra, ao final selecionou-se 10 estudos para compor a revisão. Resultados e discussão: Fatores geográficos, culturais, linguísticos e socioeconômicos são barreiras significativas ao acesso à saúde, exacerbadas por discriminação e estigma. Intervenções educacionais adaptadas, incluindo suporte contínuo e recursos visuais, demonstraram ser eficazes na promoção da saúde entre populações vulneráveis. No entanto, a implementação e a sustentabilidade dessas intervenções enfrentam desafios contínuos, destacando a necessidade de políticas públicas que garantam apoio financeiro e logístico. Conclusão: A educação em saúde deve ser culturalmente sensível e adaptada às realidades específicas dos grupos vulneráveis para ser eficaz. Além disso, é crucial que essas intervenções sejam constantemente avaliadas e ajustadas para atender de forma contínua às necessidades dessas populações. É fundamental que políticas públicas sejam desenvolvidas para garantir o suporte necessário, tanto financeiro quanto logístico, para que essas estratégias sejam bem-sucedidas a longo prazo.