Objetivo: Identificar e descrever fatores de predisposição à Síndrome de Burnout em equipes de enfermagem e seus impactos na prestação de cuidados. Metodologia: Revisão da literatura do tipo integrativa, que auxilia na compreensão de aspectos relevantes quanto à Síndrome de Burnout em equipes de enfermagem. Foram realizadas buscas de artigos indexados nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Periódicos CAPES, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), utilizando Descritores em Ciências da Saúde “Esgotamento profissional” e “Enfermagem”, e o conector AND. Foram encontrados 125 artigos, publicados no período de 2018 a 2024, utilizando os critérios de inclusão: artigos originais, sem restrição de idioma, que abordavam o tema, selecionou-se 14 artigos para compor a amostra do estudo. Para rigor metodológico seguiu-se as normas do PRISMA. Resultados e Discussão: Os fatores predisponentes à Síndrome de Burnout são profissionais mais jovens, com carreiras permanentes, antiguidade na profissão, experiência profissional contínua, maior número de pacientes atendidos, profissionais do turno diurno e noturno, solteiros, baixo apoio social, recursos financeiros, insatisfação com sono e lazer, ter filhos, ansiedade, depressão e neuroticismo. A autoeficácia geral e o manejo do estresse são fatores protetores à Síndrome de Burnout. Observa-se que esses fatores têm relação com a prestação de cuidados ao paciente, causando falta de ética profissional ao se envolver emocionalmente com as demandas do paciente e realização de procedimentos técnicos incorretamente pela exaustão. Considerações Finais: Estratégias para prevenção da Síndrome de Burnout devem ser implementadas baseadas nos fatores significativos, também devem ser realizadas pesquisas aplicando essas estratégias em estudos de campo, com o objetivo de analisar seus resultados e incentivar a ampliação do cuidado à Síndrome de Burnout e sua prevenção.