Objetivo: Analisar as abordagens fisioterapêuticas para tratamento de pacientes pediátricos com espinha bífida (EB). Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram selecionados artigos indexados nas bases de dados PubMed, PEDro, BVS e Cochrane Library. Foram utilizados os descritores em inglês, combinando esses termos com o operador booleano “AND”: “Spina Bífida”, “Mielomeningocele”, “Physical Therapy” e “Rehabilitation”. Foram incluídos artigos em inglês e português, publicados entre 2012 e 2022, abrangendo ensaio clínico controlado e randomizado. A seleção envolveu etapas de identificação, seleção e elegibilidade. Resultados e Discussão: Foram identificados 195 estudos, sendo 54 duplicados e 136 excluídos por títulos, resumos e texto completo, totalizando 5 estudos incluídos. Durante a análise dos estudos, constatou-se que a fisioterapia como viés de tratamento para EB, pode tratar tanto sinais e sintomas quanto desfechos secundários advindos dessa condição. As intervenções incluíram: fisioterapia convencional, fisioterapia com estimulação reflexa, Estimulação Elétrica Neurotranscutânea (TENS), Estimulação Elétrica Funcional (FES), protocolo de gesso seriado e laser Nd:YAG pulsado. Tais abordagens demonstraram-se eficazes, respectivamente, no aprimoramento das atividades funcionais, melhora da função miccional, redução da contratura em flexão de joelho e tratamento de úlceras neuropáticas do pé. Considerações Finais: O tratamento fisioterapêutico se faz de fundamental importância em pacientes pediátricos com EB, através de diversos recursos fisioterapêuticos, é possível tratar sinais e sintomas, bem como prevenir surgimentos secundários à condição.