A gravidez na adolescência envolve ações e intervenções promovidas no âmbito pessoal, familiar e social, ocorrendo uma série de modificações no desenvolvimento físico e psicossocial. Esta pesquisa teve como objetivo apontar o índice de adolescentes grávidas entre 15 e 19 anos e seu estado civil nas cinco Regiões do Brasil de 2018 a maio de 2024, conhecer a taxa de mortalidade desta faixa etária entre os anos de 2018 a abril de 2024 evidenciando a importância de política pública direcionadas ao cuidado às adolescentes no Brasil. A pesquisa tem caráter do tipo quantitativa utilizando como fonte de informação os dados obtidos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) disponível no site do Ministério da Saúde e para dos óbitos foram utilizados os dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, portanto utilizaram-se dados secundários. Como resultado observou-se que nos últimos 6 anos houve uma redução de 33,5% de adolescentes gestantes. Quanto à taxa de mortalidade foi verificado que as Regiões Nordeste, Sudeste e Norte apresentaram altos índices de óbitos referente aos anos de 2018 a abril de 2024. Concluiu-se que a Região Nordeste foi a que apresentou maiores índices de gestantes adolescentes no período estudado. Em se tratando do estado civil das adolescentes a que mais se destacou foi a solteira, em todo o país, o que evidencia a falta de amparo do pai da criança como coautor da gestação. E as ações voltadas para esta população que ainda hoje é desassistida, precisa ser melhorada através da promoção ao atendimento e acompanhamento gestacional das adolescentes, principalmente às vítimas de violência sexual.