Ao longo dos anos, houve um aumento expressivo da longevidade em todo o mundo, o que acarretou o aumento do número de idosos e favoreceu uma população mais ativa e independente. Contudo, há também um maior risco de traumas, visto que, pela própria senescência, os idosos representam uma faixa etária em vulnerabilidade. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar e descrever o perfil de traumatologia geriátrica facial. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliométrica a partir de publicações científicas sobre o perfil do trauma facial em idosos. Este tipo de revisão visa quantificar e analisar características das publicações acerca da temática, para produção científica que revisa e identifica tendências na área. Resultados e Discussão: Lesões traumáticas estão associadas estatisticamente à queda da própria altura, principalmente associada a acidentes domésticos, acidentes motores automotivos e agressões. O perfil das lesões mais frequentes, em ambos os sexos, são: contusões faciais, laceração de tecido mole, fratura do arco zigomático, lesões do torso ou extremidade, lesões da espinha cervical, fratura de ossos longos, fratura de costela, fratura de coluna cervical, lesões oftálmicas, fratura de coluna torácica e lesões na cabeça e pescoço. Considerações Finais: Este estudo destacou a importância de compreender as causas, padrões e impactos dessas lesões em idosos, cuja vulnerabilidade é exacerbada por fatores como quedas, comorbidades e possíveis abusos físicos.