Objetivo: Analisar quais são os impactos da Síndrome de Burnout para a qualidade de vida dos profissionais de saúde. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, para a realização das buscas foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde “Burnout, psychological” e “Health personnel” nas bases de dados SciELO e LILACS. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos em português e inglês, publicados entre 2019 e 2024, com texto completo disponível gratuitamente. Foram excluídas as publicações que não se relacionavam à temática do estudo, estudos incompletos e que apresentassem duplicidade. Foram selecionados 11 estudos para a composição final da amostra. Resultados e Discussão: Analisou-se a incidência da síndrome de burnout em enfermeiros e técnicos de enfermagem, observando que, dentre esses profissionais, a baixa produtividade, a despersonalização e a exaustão emocional são comuns. Indicando, assim, que esse grupo possui grande probabilidade de desenvolver o burnout devido ao seu ambiente de trabalho. Além disso, notou-se que essa síndrome é mais comum em profissionais do sexo feminino, em profissionais com pouca experiência e é maior em enfermeiros em relação a técnicos de enfermagem. Esses achados se justificam devido à carga horária extensa, à cobrança excessiva e à alta exigência de conhecimento técnico associados à falta de adequação pessoal, ocasionando um estresse ocupacional nos profissionais de enfermagem. Considerações Finais: Os estudos apontam uma alta prevalência de burnout entre profissionais que atuam em UTIs, com uma incidência maior entre mulheres e aqueles que trabalham em turnos noturnos. A sobrecarga de trabalho e a falta de suporte emocional são fatores fundamentais para o desenvolvimento da síndrome, que foram agravados na pandemia de COVID-19. Nessa perspectiva, urge o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para prevenir e tratar o burnout, melhorando a saúde dos profissionais e a qualidade do atendimento prestado.