Objetivo: Buscar as consequências do consumo de alimentos ultraprocessados no desenvolvimento, para esclarecer essas influências, favorecendo a produção de intervenções e políticas que promovam uma alimentação consciente dos seus impactos. Metodologia: Essa revisão integrativa foi construída a partir da busca de dados nas bases MEDLINE, SciELO, LILACS e Pubmed. Os descritores selecionados foram “Sistema Alimentar Sustentável”, “Fome”, “Agricultura” e “Alimento processado” junto a suas variantes do inglês, retirados do DeCS/MeSH. Os trabalhos incluídos foram artigos originais, artigos nas línguas portuguesa e inglesa nos últimos 5 anos. Foram excluídos estudos feitos em animais, capítulos de livros, teses, dissertações e trabalhos que discorreram apenas sobre os impactos na saúde. Resultados e Discussão: 418 registros foram identificados e com base nos critérios de seleção, 8 trabalhos foram selecionados. Os alimentos ultraprocessados apresentaram influências sobre a poluição ambiental e hábitos socioculturais tradicionais, além dos impactos na saúde, e apesar disso, receber incentivos e favorecimentos para sua promoção. Considerações finais: A recomendação da redução do consumo de alimentos ultraprocessados vai além dos benefícios à saúde, mas além de tratar tal problema apenas como uma escolha, é necessário a adoção de medidas que favoreçam a agricultura familiar e o consumo dos alimentos in natura ou minimamente processados.