Objetivo: Analisar as escalas de dor pediátrica existentes relatadas na literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que foi realizada no mês de setembro de 2023, na plataforma PUBMED, com os descritores “Pain Measurement” AND “Pediatric”. Amostra foi composta inicialmente por 5.580 documentos. Com filtro de artigos completos nos idiomas inglês e português e com o corte temporal de 2010 a 2023, encontrou-se 79, após leitura a revisão foi composta por um total de 6 artigos. Resultados e discussão: Por meio deste estudo foram encontradas diversas opções de escalas de avaliação da dor pediátrica, as quais possuem suas especificidades de uso conforme necessidade e público-alvo. Dentre as escalas de avaliação da dor, a mencionada em todos os artigos foi a FLACC, sigla do inglês “Face, Legs, Activity, Cry, Consolability” a qual avalia na criança as expressões faciais, relaxamento das pernas, posições que demonstrem dor, choro e a consolabilidade. Na pediatria, a seleção de instrumentos apropriados de avaliação da dor deve considerar a idade, o nível cognitivo, a presença de eventual incapacidade, o tipo de dor e a situação em que a dor ocorre. Além disso, fatores como idade gestacional, sono, patologia, também podem interferir na avaliação, sobretudo quando se refere à avaliação do recém-nascido. Considerações finais: Existem inúmeras opções de escalas de avaliação da dor pediátrica, a mais citada nos estudos foi a FLACC, visto que é possível utilizá-la em várias faixas etárias dentro do público pediátrico. É substancial que os profissionais de saúde tenham conhecimento e domínio sobre avaliação da dor no público infantil, com o fim de detecção e intervenção precoce.