Objetivo: Buscar na literatura atuações e atribuições de apoio matricial e clínica ampliada, a fim de elucidar seu objetivo na assistência em saúde, prestada ao paciente. Metodologia: Este estudo revisa a literatura atual sobre apoio matricial e clínica ampliada. Dos 44 artigos que foram encontrados inicialmente, 8 foram escolhidos com base nos critérios de inclusão. Resultados e Discussão: A Organização Mundial de Saúde relata que, devido à alta prevalência de transtornos mentais em todo o mundo e a falta de assistência adequada, a integração dos cuidados em saúde mental com os cuidados da Atenção Primária à Saúde deve ser uma prioridade. O cenário antagônico da saúde mental do Brasil era desafiador, sem uma assistência humanizada e ausência de profissionais capacitados, na década de 1970-1980 esta realidade foi alterada pelas Reformas Sanitária e Psiquiátrica, que mudou o foco dos hospitais psiquiátricos para práticas centradas no indivíduo e serviços comunitários. Atualmente, o desafio reside na implementação eficaz dessas estratégias. Clareza conceitual insuficiente, formação profissional específica, tradições tradicionais e cultura organizacional são alguns dos obstáculos. Garantir um acesso equitativo aos serviços de saúde mental, apoiar a formação profissional e fomentar uma cultura de trabalho em equipa e colaborativa são meios necessários para superar esses obstáculos. Desse modo, a saúde mental deve ser uma parte integrante da saúde física e mental, onde a clínica ampliada e o apoio matricial são métodos promissores. Considerações Finais: Assim, o fortalecimento das conexões comunitárias e a colaboração interdisciplinar são essenciais para avançar nessa integração e promover uma abordagem de cuidado mais completa e humanizada, onde a apoio matricial e a clínica ampliada se tornaram fundamentais, com isso a clínica ampliada valoriza uma visão holística do processo saúde-doença e como o paciente está envolvido no tratamento, garantindo a integralidade da assistência.