Objetivo: Descrever as principais intervenções e cuidados de enfermagem destinadas a pacientes com doença hemolítica do recém-nascido. Metodologia: Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, o processo metodológico abrangeu seis etapas realizadas entre setembro de 2023 e julho de 2024. Inicialmente, o tema foi identificado, seguido por uma busca sistemática em bases de dados A seleção dos estudos foi conduzida com critérios rigorosos de inclusão, seguida por uma análise minuciosa dos artigos selecionados. Após a avaliação, seis estudos foram incluídos na revisão. Os resultados obtidos foram então organizados e sintetizados em quadros descritivos, os quais foram discutidos à luz da literatura existente sobre o tema. Resultados e Discussão: Os problemas mais frequentes causados pela eritroblastose fetal incluem anemia fetal e neonatal, hidropisia fetal e hiperbilirrubinemia. As intervenções de enfermagem destacadas na literatura envolvem monitoramento fetal, diagnóstico precoce, cuidados pós-natais imediatos, monitoramento de bilirrubina, fototerapia e preparação para exsanguineotransfusão. O uso de ultrassom Doppler ajuda no diagnóstico do grau de anemia fetal. Após o nascimento, o acúmulo de bilirrubina pode levar ao kernicterus, afetando o desenvolvimento neurológico. A resposta imunológica na segunda gestação pode causar anemia grave e hipóxia no feto, resultando em hepatoesplenomegalia e outras complicações. A enfermagem tem um papel essencial no manejo desses casos, através de uma abordagem holística e baseada em evidências. Conclusão: A eritroblastose fetal é uma condição grave que requer intervenções de enfermagem abrangentes, como diagnóstico precoce, monitoramento contínuo, fototerapia e suporte durante transfusões intrauterinas. A detecção precoce de casos de alto risco, por meio de ultrassom Doppler e exames laboratoriais, permite intervenções que melhoram os resultados clínicos. Uma abordagem holística é essencial para o bem-estar do recém-nascido e da mãe.