INTRODUÇÃO:A educação popular em saúde é uma abordagem que visa promover a saúde valorizando o conhecimento e a experiência das comunidades. No contexto da Atenção Básica, essa estratégia é particularmente eficaz, pois permite a implementação de práticas educativas que fortalecem o empoderamento comunitário e a promoção da saúde por meio de interações contínuas entre profissionais de saúde e a população. Assim, este trabalho objetiva verificar a utilização da educação popular em saúde como estratégia para a promoção da saúde na atenção básica. METODOLOGIA: Este estudo realizou uma revisão narrativa de artigos publicados entre 2014 e 2024, consultando artigos nas bases eletrônicas LILACS, SciELO e Bireme e livros na Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico. RESULTADOS: Foram encontrados 80 artigos nas bases de dados, dentre os quais após aplicação dos critérios de busca, selecionou-se 20 artigos. Além disso, realizou-se uma busca por livros de autores e especialistas considerados referências da área, dos quais acrescentou-se conteúdos de 12 trabalhos. Fundamentando-se nisso, os estudos mostraram que a aplicação de práticas de educação popular em saúde leva ao conhecimento das necessidades locais em saúde de comunidades e a co-construção e implementação de práticas de saúde e fortalecimento do engajamento comunitário. DISCUSSÃO: Embora a educação popular em saúde seja uma ferramenta explorada nos serviços de saúde da atenção básica, ela sozinha não é capaz de enfrentar todos determinantes sociais e as condições estruturais que necessitam de reformas nos serviços das redes de atenção à saúde somado a carga de doenças crônicas e doenças transmissíveis que demandam o suporte da atenção básica. CONCLUSÃO: Ao integrar saberes populares e científicos, a educação popular não só melhora a saúde das comunidades, mas também promove a inclusão social e a justiça. Além disso, fortalece a autonomia comunitária e a eficácia das estratégias de saúde.