Compostos presentes em frutos são essenciais para agregar valor nutricional à dieta humana, mas a rápida deterioração desses compostos leva à necessidade de novas tecnologias para aumentar a vida útil de polpas e frutos após a colheita. Neste trabalho, objetivou-se analisar e comparar o teor de ácido ascórbico presente em polpas industrializadas de acerola, abacaxi, goiaba e caju de três marcas distintas comercializadas na cidade de Parnaíba, Piauí. A coleta das amostras ocorreu em agosto de 2024, com a seleção aleatória de lotes fechados, e o método de Balentine foi utilizado para a determinação do teor de ácido ascórbico (AA). Houve variação no teor de AA entre as marcas X, Y e Z, sendo a marca Z a que apresentou os maiores teores. Entre as polpas, a de acerola teve as maiores concentrações nas três marcas (202,97; 177,58; 372,49 mg/100ml), enquanto a de goiaba apresentou os menores valores (2,34; 1,76; 4,1 mg/100ml), resultados já discutidos na literatura. Conclui-se que as concentrações de AA variam entre as marcas no mercado, e todas as polpas testadas estavam fora do padrão de qualidade estabelecido pela legislação. Os resultados sugerem melhores práticas de processamento dos frutos para garantir a qualidade nutricional dos produtos e benefícios da vitamina estuda e em geral.