Complicações cardíacas posteriores ao transplante renal têm sido observadas em um número significante de pacientes, como consequência, isso tem reduzido à sobrevida do paciente bem como do enxerto. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar diferentes complicações cardíacas, como a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), infarto agudo do miocárdio (IAM), doença arterial coronariana (DAC) e hipertensão (HAS) após o transplante renal, sendo necessário enfatizar também outros fatores pré-transplante que contribuem para o agravamento do quadro. Métodos: trata-se de uma revisão de literatura em bases de dados online, como Pubmed e Scielo. Os artigos passaram por uma seleção prévia, levando-se em conta os textos que mais se enquadram no perfil deste resumo. Resultados e discussão: Obteve-se diversos fatores que implicam em complicações após o TR. No caso da hipertensão, a pressão elevada é causada por: fatores do receptor, doador e transplante, imunoterapia, disfunção do transplante, estenose e obstrução da artéria renal. Já a presença de IAM, em transplantados é maior em indivíduos com idade avançada, hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes e doença cardíaca prévia. Na DAC, 14,5% dos pacientes que receberam o enxerto tinham lesões significativas à coronariografia. No caso da ICC, percebe-se que está presente de 1 a 3 anos após o transplante. Vale pontuar, que a ICC leva a uma provável morte e intensifica-se quando o paciente apresenta mais que 50 anos e possui comorbidades que antecedem o transplante (diabetes mellitus e infarto do miocárdio), sexo feminino, obesidade e tabagismo. Considerações finais: com as análises das várias pesquisas realizadas, concluiu-se que a presença de fatores pré-transplante como comorbidades (diabetes mellitus, estenose, idade avançada, dislipidemia, obesidade, disfunção do transplante), somado ao TR intensificam a ocorrência de complicações cardíacas.