Objetivo: explorar as contribuições das tecnologias educacionais para o autocuidado de pessoas com estomia intestinal, analisando os diferentes tipos de tecnologias disponíveis, seus impactos na vida dos pacientes e as melhores práticas para sua implementação. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados, foi utilizada a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas seguintes bases de informações: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e Google Acadêmico. Para seleção da amostra, houve recorte temporal de 2019 a 2023. Como critérios de inclusão foram utilizados: ser artigo científico, estar disponível on-line, em português, na íntegra gratuitamente e versar sobre a temática pesquisada. Resultados e discussão: A análise dos dados revelou três categorias temáticas principais: (I) Confecção do estoma de eliminação intestinal, (II) Implicações do autocuidado, (III) Aplicabilidade das tecnologias educacionais. Por meio destes, é possível constatar que a confecção da estomia gera alterações biopsicossociais, somado ao medo, dúvidas e inseguranças acerca dos cuidados necessários ao estoma e pele periestoma. Nesse cenário, percebe-se que as tecnologias Educacionais voltadas para orientação em saúde com foco em pacientes ostomizados apresentam-se como boas estratégias para prevenção de complicações, promoção do autocuidado e autonomia desses indivíduos o que, consequentemente, melhora significativamente o processo de adaptação à estomia e a qualidade de vida desse público. Considerações finais: Conclui-se que a incorporação de tecnologias educacionais no autocuidado de pessoas com estomia intestinal demonstra um progresso significativo na maneira como os pacientes gerenciam sua condição e preservam sua qualidade de vida.