Objetivo: O estudo visa mapear as medidas de prevenção e promoção de saúde relacionadas às parasitoses intestinais em crianças, com foco no período de 2014 a 2024. O objetivo é avaliar a eficácia das estratégias educacionais e práticas de saúde no controle dessas infecções. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases Medline, Lilacs e SciELO, utilizando os descritores " doenças parasitárias" , " crianças" e " prevenção" . Os critérios de inclusão foram: artigos com títulos e resumos que abordassem diretamente os temas de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS); publicações entre 2014 e 2024; estudos com dados verídicos e fontes confiáveis; e trabalhos com abordagem preventiva. Os critérios de exclusão incluíram: estudos fora da linha de tempo estabelecida, trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado, e artigos cujo título e resumo não abordassem o tema. Foram analisados 19 artigos, dos quais 11 atenderam a todos os critérios. Resultados e Discussões: As enteroparasitoses representam um problema significativo de saúde pública, especialmente entre crianças em áreas endêmicas. A revisão evidenciou que a educação em saúde é crucial para a prevenção, com práticas educativas, como jogos lúdicos e campanhas informativas, mostrando eficácia na mudança de comportamento. Fatores como a falta de saneamento básico e condições de vida precárias contribuem para a disseminação dessas doenças. A integração entre escolas e unidades de saúde, como o Programa Saúde na Escola (PSE), é essencial para promover boas práticas de higiene. Considerações finais: As parasitoses intestinais são um grave problema de saúde pública que ainda é negligenciado. A implementação de estratégias de educação em saúde e melhorias em saneamento é vital para a prevenção e controle das infecções, podendo assim reduzir a incidência dessas doenças e melhorar a qualidade de vida das crianças.