Objetivo: Discutir as práticas e diretrizes para uma introdução alimentar saudável, destacando a importância do equilíbrio nutricional, a prevenção de alergias e o desenvolvimento de hábitos alimentares adequados desde os primeiros anos de vida. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de estudos foi realizada na base de dados MedLine e Lilacs, via Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Alimentos Infantis AND Saúde da Criança”, “Nutrição do Lactente AND Nutrição da Criança”, “Segurança Alimentar AND Lactentes” . Os critérios de inclusão foram: estudos em português, espanhol e inglês, publicados entre 2019 e 2024, que abordaram a introdução alimentar de maneira objetiva e prática. Selecionaram-se 10 estudos para análise final. Resultados e Discussão: A introdução alimentar é uma fase fundamental na construção de hábitos alimentares saudáveis e na prevenção de deficiências nutricionais e alergias alimentares. A literatura aponta que o início da oferta de alimentos sólidos, a partir de seis meses, contribui para a adequação nutricional, uma vez que os nutrientes fornecidos exclusivamente pelo leite materno tornam-se insuficientes para as necessidades de crescimento. A introdução de alimentos com diferentes texturas e sabores promove o desenvolvimento motor oral e facilita a acessibilidade de uma alimentação variada ao longo da infância. O papel dos cuidadores é destacado, pois suas escolhas alimentares e o respeito aos sinais de saciedade da criança são essenciais para o desenvolvimento de uma relação saudável com a alimentação. Considerações Finais: A importância da introdução alimentar traz uma fase estratégica para a formação de hábitos alimentares e incentivo a adoção de práticas seguras, com atenção à variedade e qualidade nutricional, para garantir benefícios à saúde a longo prazo. Além de notar sinais de preparo do bebê, que não apenas deve ser aos exatos seis meses, mas sim, quando houver sinais de prontidão.