Objetivo: investigar os fatores que influenciam na saúde física e mental de crianças migrantes e refugiadas. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa, estruturada em cinco etapas principais: definição do problema de pesquisa, coleta de dados, avaliação dos dados, análise e interpretação dos resultados, e, finalmente, apresentação das conclusões. Durante todo o processo, foram observados rigorosamente os princípios éticos da pesquisa, com atenção especial às diretrizes de respeito e proteção dos direitos dos refugiados. Resultados: Foram selecionados 9 artigos utilizando o protocolo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A análise dos estudos revelou que a saúde mental de crianças migrantes e refugiadas é influenciada por uma série de fatores complexos e interligados, incluindo traumas pré-migração, perda de vínculos familiares, experiências de discriminação e desafios na adaptação cultural. A falta de acesso a serviços de saúde e apoio psicossocial nas comunidades receptoras também contribui para a vulnerabilidade dessas crianças, impactando negativamente seu bem-estar emocional e psicológico. Conclusão: Conclui-se que é fundamental que as intervenções voltadas para crianças migrantes e refugiadas sejam adaptadas às necessidades específicas de cada indivíduo, levando em consideração suas experiências de vida e o contexto sociocultural em que estão inseridas. O apoio contínuo de equipes de saúde e assistência social é essencial para mitigar os efeitos adversos da migração e promover o desenvolvimento saudável e resiliente dessas crianças. Estruturar redes de suporte emocional e integrar serviços psicossociais nas escolas e comunidades pode facilitar a adaptação, fortalecer o bem-estar mental e apoiar a construção de vínculos positivos com a nova cultura, contribuindo para um ambiente mais inclusivo e acolhedor.