Objetivo: O capítulo visa oferecer uma base teórica determinando os passos para estabelecer regulamentações que assegurem a proteção integral da infância e juventude contra todos os tipos de violência, principalmente a violência sexual, entendendo as consequências psicológicas, além do papel de suporte da família e da rede de proteção social. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa qualitativa baseada em uma revisão bibliográfica narrativa da literatura. Foram utilizados livros, leis, materiais governamentais e artigos científicos encontrados na Scielo Br e na Biblioteca Virtual de Saúde. Os trabalhos selecionados foram redigidos nos últimos dez anos, em portugûes ou inglês e encontrados através dos descritores: violência sexual infanto-juvenil, crianças, adolescentes, proteção social e apoio familiar. Resultados e Discussão: Os resultados encontrados trouxeram a violência sexual como uma forma de violação dos direitos humanos que impacta o desenvolvimento físico, psicológico e social das vítimas. Explorando o papel da Rede de Proteção Social, verificou-se a importância da mesma para assegurar uma resposta articulada entre as instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos. Essa rede promove a integração entre diferentes órgãos, facilitando o fluxo de informação e encaminhamentos entre os setores de saúde, educação, segurança e justiça, além de fortalecer o vínculo com as famílias. Os familiares possuem o papel de certificar segurança aos jovens, os livrando de qualquer forma de negligência e violência, construindo um ambiente familiar seguro para que não ocorra a revitimização, uma vez que o envolvimento da família é primordial para auxiliar a vítima a restaurar a confiança e a seguridade que devido ao ato de violência, foram afetadas. Considerações finais: Compreende-se que o fortalecimento das políticas públicas, o trabalho em rede, associado ao
envolvimento das famílias e o investimento em capacitação dos profissionais são imprescindíveis para enfrentar a violência sexual infanto-juvenil.