Introdução: No século XIX, o Brasil adotou práticas de parto realizadas por parteiras, curandeiras e comadres, que possuíam conhecimentos empíricos transmitidos de geração em geração. Elas eram responsáveis pelo cuidado da mulher durante a gestação, parto e puerpério, além de oferecerem assistência em outros casos de saúde. A prática, originada na Europa, foi introduzida no Brasil em 1808 com a inauguração da primeira escola de medicina e cirurgia na Bahia. Com o passar do tempo, a enfermagem obstétrica passou a desempenhar um papel essencial na promoção da saúde da mulher e do bebê durante o processo do parto. Objetivo: Analisar a contribuição do enfermeiro obstetra na redução de intervenções desnecessárias durante o trabalho de parto, com base nas evidências presentes na literatura científica. Método: A pesquisa foi desenvolvida a partir de uma revisão de literatura, utilizando artigos relacionados à " enfermagem obstétrica: contribuições na redução de intervenções desnecessárias no trabalho de parto" . A busca foi realizada em 2024 nas bases de dados SciELO, PubMed e Medline. Resultados e Discussões: Analisou-se que as tecnologias leves, como o acolhimento, o vínculo entre profissional e paciente, a escuta das preferências e expectativas, os métodos não farmacológicos de alívio da dor, e a oferta de informações e segurança, contribuem significativamente para a qualidade do parto. Essas abordagens promovem um ambiente mais humanizado e satisfatório para a parturiente. Considerações Finais: que o enfermeiro obstetra desempenha um papel essencial no parto natural, não apenas promovendo a saúde da mãe e do bebê, mas também reduzindo intervenções desnecessárias. Ao adotar práticas baseadas em evidências científicas, o enfermeiro busca garantir a segurança, conforto e um ambiente de parto mais humanizado, oferecendo suporte adequado e técnicas seguras.