Introdução: A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública com impactos significativos na saúde física, mental e social das adolescentes. A educação sexual é crucial para prevenir a gravidez precoce, oferecendo informações sobre sexualidade, contracepção e os riscos associados. Este estudo visa analisar as contribuições da educação sexual na prevenção da gravidez precoce, destacando o papel dos enfermeiros. Objetivo: Analisar as contribuições da educação sexual na prevenção da gravidez precoce, com foco nas ações educativas dos enfermeiros. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, selecionando estudos que abordam a educação sexual e a prevenção da gravidez na adolescência, com destaque para a atuação dos enfermeiros. Resultados e Discussão: A gravidez precoce no Brasil tem altos índices, especialmente em adolescentes de regiões com baixa escolaridade e renda, resultando em impactos físicos como aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, e psicossociais como evasão escolar e aumento da pobreza. A educação sexual ajuda a conscientizar sobre contracepção e práticas de saúde sexual. O papel dos enfermeiros é essencial na implementação de ações educativas, capacitando os adolescentes para escolhas informadas. A implementação da educação sexual enfrenta desafios, como falta de recursos e resistência cultural. A capacitação dos enfermeiros é vital para garantir a eficácia dessas intervenções. O estudo ressalta a necessidade de políticas públicas que integrem a educação sexual nas escolas e práticas de saúde. Considerações finais: A educação sexual é essencial na prevenção da gravidez precoce, permitindo decisões informadas sobre saúde reprodutiva. A atuação dos enfermeiros nas ações educativas é fundamental para o sucesso dessas intervenções.