Objetivo: O estudo visa compreender os principais fatores envolvidos no processo de desfralde infantil e investigar o papel da enfermagem e da educação em saúde na promoção de um processo seguro e positivo. Metodologia: Esta revisão integrativa, qualitativa e exploratória, realizada em julho de 2024, analisou 17 artigos sobre o desfralde, incluindo intervenções de enfermagem e educação em saúde. Os dados foram coletados nas bases BVS, PubMed, Scopus e Cochrane e organizados em nove eixos temáticos: desenvolvimento infantil, educação em saúde, prematuridade, uso de fraldas, teleconsulta, constipação e dermatite. Resultados e Discussão: O desfralde envolve fatores biopsicossociais, como comportamento infantil e depressão materna. Métodos de reforço positivo são recomendados, enquanto atrasos no desfralde não indicam necessariamente problemas psicológicos. A teleconsulta demonstrou ser um recurso eficaz para apoiar o processo, especialmente em áreas com acesso limitado a especialistas. A educação em saúde também se mostrou essencial para capacitar cuidadores, incentivando práticas de continência e autocuidado. Considerações Finais: Conclui-se que o desfralde é um processo multifacetado e sensível a fatores culturais e familiares. A participação ativa dos pais e educadores é crucial para uma transição sem punições e com reforço positivo. A telemedicina facilita o processo, sobretudo para crianças com necessidades especiais, e pesquisas futuras podem aprofundar o papel da enfermagem no suporte ao desfralde.