Objetivo: Este capítulo revisa o papel da medicina personalizada no manejo dessas infecções. Método: O estudo utilizou uma revisão narrativa da literatura. Estudos sobre medicina personalizada em infecções respiratórias pediátricas, publicados entre 2013 e 2023, foram incluídos. Artigos focados em adultos ou sem metodologia robusta foram excluídos. Bases: PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando descritores como “precision medicine”, “biomarkers” e “pediatric respiratory infections”. Após a seleção, os estudos foram avaliados quanto a estratégias terapêuticas, biomarcadores e eficácia, com organização temática para discussão. Resultados e Discussão: Infecções respiratórias, como pneumonia e bronquiolite, são comuns na infância, sendo influenciadas por fatores como exposição a ambientes insalubres e vulnerabilidade imunológica. Por exemplo, a bronquiolite viral é causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório, enquanto a pneumonia adquirida na comunidade é associada ao Streptococcus pneumoniae. A suscetibilidade às infecções varia conforme fatores genéticos. Estudos destacam associações com genes HLA e variantes nos cromossomos 6, 15 e 16, relacionados à resposta imune e ao metabolismo de patógenos. Proteínas como a C-reativa (PCR) e CC16 auxiliam na identificação precoce de infecções e na estratificação de risco, contribuindo para tratamentos mais eficazes. A medicina personalizada combina terapias farmacológicas, testes genéticos e imunomodulação, promovendo tratamentos individualizados e eficazes. Estratégias como o uso de probióticos e a educação familiar também são fundamentais. Considerações Finais: A medicina personalizada oferece alternativas adaptadas às particularidades genéticas e imunológicas das crianças, otimizando o tratamento de infecções respiratórias. Contudo, desafios como custos elevados e infraestrutura limitada dificultam sua ampla implementação, especialmente em países em desenvolvimento.