Objetivo: Nosso objetivo inclui uma abordagem sobre as doenças parasitárias infantis no Brasil, destacando sua relação com fatores socioeconômicos e de infraestrutura que impactam diretamente a saúde infantil. A maior incidência dessas doenças ocorre em áreas rurais e tropicais, especialmente na região Norte, devido a desigualdades regionais e precariedade de serviços básicos. A revisão de literatura recente evidencia a associação entre condições higiênico-sanitárias inadequadas, alta prevalência de parasitas intestinais, desnutrição e mortalidade infantil. Diante disso, a análise propõe estratégias integradas, como educação sanitária, melhorias nutricionais e fortalecimento dos cuidados primários, para reduzir desigualdades e promover a saúde das crianças. Metodologia: Foi realizada uma revisão qualitativa de artigos científicos publicados entre 2019 e 2024, extraídos da base de dados BVS Saúde, objetivando analisar as contribuições sobre doenças parasitárias infantis. Após critérios de seleção, foram encontrados 319 artigos e analisados 13 artigos relevantes, abordando aspectos epidemiológicos, sociais e de saúde pública. Resultados e Discussão: Os estudos analisados destacam a forte relação entre condições de higiene precárias, falta de acesso a serviços básicos de saúde e a alta prevalência de parasitas intestinais em crianças, principalmente em áreas rurais e periféricas. A desnutrição e doenças infecciosas, como pneumonia e diarreia, são as principais causas de mortalidade infantil. A educação sanitária e o acesso a serviços de saúde adequados são essenciais para melhorar a saúde das crianças. Além disso, as condições sensíveis aos cuidados primários, como doenças respiratórias, podem ser prevenidas com intervenções precoces. Conclusão: A melhoria da saúde infantil no Brasil requer uma abordagem integrada que inclua educação em saúde, melhorias sanitárias, suporte nutricional e fortalecimento dos cuidados primários. A implementação de políticas públicas que respeitem especificidades regionais e culturais é crucial para reduzir desigualdades e promover um ambiente mais saudável, garantindo o desenvolvimento pleno das crianças e a redução da mortalidade infantil.