Objetivo: Este capítulo visa explorar as aplicações da lipoenxertia na reconstrução facial, discutindo as indicações, as técnicas mais recentes, as evidências científicas que sustentam seu uso, bem como os desafios e as perspectivas futuras dessa técnica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Durante o processo de escolha do tema foi levantada a seguinte pergunta: “Como a lipoenxertia muda os desfechos na cirurgia plástica estética e reconstrutiva da face?”. Para sistematizar a busca procurou-se a estratégia PCC, um mnemônico amplamente utilizado, sendo “P” a população, “C” o conceito principal a ser estudado e “C” o contexto em que tudo estará inserido e com a seguinte pesquisa avançada: ((fat graft[Title/Abstract]) AND (plastic surgery[Title/Abstract])) AND (facial[Title/Abstract]), resultando em 25 artigos, sendo 7 desses artigos incluídos. Resultados e Discussão: Ao longo das últimas décadas, o lipografting tem demonstrado resultados progressivamente mais eficazes e duradouros, sendo incorporada como uma ferramenta essencial no arsenal de cirurgias faciais. Os avanços tecnológicos e os refinamentos nas técnicas de enxerto de gordura e de preparo das células-tronco derivadas do tecido adiposo têm permitido a obtenção de resultados mais consistentes e satisfatórios. Não obstante, os avanços mais recentes que integraram fibrina rica em plaquetas (PRF) e tecnologias de imagem tridimensional demonstraram que os resultados obtidos com a técnica têm se tornado cada vez mais sólidos, duradouros e satisfatórios. A associação do lipografting ao lifting cervicofacial contribui para resultados mais naturais e duradouros, uma vez que o lipografting não apenas repõe volume perdido, mas também induz a regeneração de tecido saudável. Considerações Finais: A relevância do lipografting transcende sua aplicação imediata, representando uma inovação no campo da medicina regenerativa. Na reconstrução facial, a lipoenxertia tem demonstrado grande eficácia em pacientes com sequelas de traumas, queimaduras e cirurgias oncológicas. Estudos confirmaram a capacidade regenerativa do tecido adiposo.