Objetivo: este estudo tem como objetivo analisar os impactos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no sistema de saúde pública brasileiro, com ênfase na telemedicina e no programa Telessaúde Brasil Redes, investigando avanços, desafios e as perspectivas de melhorias nos atendimentos prestados. Metodologia: utilizou-se uma abordagem qualitativa e exploratória, com revisão bibliográfica e análise de documentos oficiais relacionados às políticas públicas e à incorporação das TICs no SUS. Foram analisadas diretrizes como a Resolução nº 2.314/2022 do Conselho Federal de Medicina e portarias vinculadas ao Telessaúde Brasil Redes. A seleção de fontes incluiu artigos indexados em bases como SciELO e PubMed, considerando trabalhos publicados nos últimos 10 anos. Resultados e Discussão: os resultados demonstraram que o uso das TICs no SUS trouxe avanços significativos, especialmente na ampliação do acesso à saúde em regiões remotas, otimizando recursos e reduzindo custos operacionais. A telemedicina facilitou consultas, diagnósticos e monitoramento remoto, aliviando a sobrecarga nas unidades de saúde e reduzindo o tempo de espera. Contudo, o estudo também destacou desafios importantes, como a falta de infraestrutura tecnológica em algumas regiões, a exclusão digital e a necessidade de maior capacitação dos profissionais da saúde. Essas limitações requerem investimentos em políticas públicas integradas e maior planejamento para garantir a sustentabilidade das iniciativas. Considerações Finais: A incorporação das TICs no SUS já apresenta impactos positivos na melhoria do acesso e da qualidade dos serviços, mas ainda há grande potencial a ser explorado. Com o planejamento adequado e a colaboração entre governo e sociedade, as TICs podem se consolidar como uma solução viável e indispensável para transformar o sistema de saúde em um modelo mais inclusivo, eficiente e equitativo.