Introdução: sepse é uma resposta inflamatória sistêmica a uma infecção grave que representa um desafio significativo para a saúde pública no Brasil, com taxas de mortalidade variando entre 35% e 45%. Em unidades de terapia intensiva, a sepse é uma das principais causas de morbidade e mortalidade, e o diagnóstico precoce é crucial para evitar a progressão para choque séptico, que pode ter uma taxa de mortalidade superior a 40%. A fraqueza muscular adquirida na UTI é um dos principais desafios na recuperação de pacientes sépticos, afetando a funcionalidade e prolongando o tempo de recuperação. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de fraqueza muscular em pacientes sépticos internados na UTI do Hospital Macrorregional de Caxias/MA. A amostra incluiu 82 pacientes, com maioria de homens e idade acima de 60 anos. A escala de coma de Glasgow foi adequada em 75,61% dos casos, permitindo a aplicação do escore MRC em 49 pacientes. Os resultados mostraram que 14,63% dos pacientes pontuaram entre 28 a 49 no escore MRC, 17,07% entre 6 a 27, e 30,49% acima de 50. A ICUAW mostrou correlação com o tempo de internação, destacando a necessidade de intervenções precoces. No entanto, a identificação limitada de sepse foi uma restrição significativa. Em resumo obtivemos a conclusão que a sepse é um problema grave que afeta a saúde pública no Brasil, e a fraqueza muscular adquirida na UTI é um desafio significativo na recuperação de pacientes sépticos. A necessidade de intervenções precoces é destacada, e estudos futuros devem considerar amostras maiores para maior confiabilidade dos resultados. A sepse e a fraqueza muscular são problemas que devem ser abordados de forma integrada e eficaz para melhorar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.