Objetivo: Analisar a abordagem da febre sem sinais localizatórios (FSSL) em emergências pediátricas. Metodologia: Revisão integrativa da literatura a partir de busca nas bases PubMed, SciELO e BVS. Foram incluídos artigos dos últimos cinco anos, em inglês e português, com os descritores “Fever without source”, “Pediatrics” e “Emergency” (DeCS/MeSH). Foram excluídos artigos que não correspondem à temática estabelecida. Resultados e Discussão: A partir da busca e análise nas bases de dados, oito artigos foram incluídos. Após leitura minuciosa, percebeu-se que a FSSL, embora geralmente autolimitada, pode indicar infecções bacterianas graves, exigindo diagnóstico preciso. A avaliação deve incluir exame físico detalhado com foco na identificação de sinais de alarme e, a depender da faixa etária e dos achados clínicos, uso de ferramentas auxiliares como escores clínicos, exames laboratoriais, culturas e testes moleculares, nem sempre disponíveis. A conduta varia conforme idade, sinais, sintomas e protocolos, os quais apresentam divergências entre si. Considerações finais: A abordagem da FSSL deve ser individualizada e baseada em múltiplos recursos, buscando acurácia diagnóstica e redução da morbimortalidade. Novos estudos são necessários para unificar as condutas e uniformizar os protocolos existentes.