Objetivo: A pele, maior órgão do corpo humano, é vulnerável a diversos traumas. O enxerto de pele surge como método eficaz para restaurar tecido danificado. A análise aprofundada dessa técnica é essencial para aprimorar estratégias de uso e contribuir para avanços no tratamento (Kohlhauser et al., 2021). Metodologia: Esta revisão integrativa buscou artigos no PubMed, utilizando os descritores “Skin Grafting”, “Burn Care”, “Function” e “Aesthetics”, considerando publicações dos últimos 10 anos, em inglês. Foram incluídos apenas textos com acesso completo gratuito e de relevância para o tema, resultando em 28 artigos, dos quais 5 foram selecionados. Resultados e Discussão: achados evidenciam que os enxertos variam conforme a necessidade clínica. O enxerto em folha é o padrão-ouro para queimaduras; já o enxerto malhado, a técnica de Meek e o enxerto de espessura total também são amplamente utilizados (Kohlhauser et al., 2021). Alternativas temporárias incluem aloenxertos, xenoenxertos e substitutos cutâneos sintéticos. Situações específicas exigem abordagens direcionadas, como queimaduras pediátricas e contraturas cervicais. O avanço tecnológico aprimorou técnicas de enxerto, promovendo melhor funcionalidade e estética, além de reduzir contraturas. O enxerto malhado e a técnica de Meek minimizam limitações das áreas doadoras. Substitutos cutâneos sintéticos reduzem a necessidade de locais doadores e favorecem a regeneração dérmica, especialmente em queimaduras de mão. Considerações Finais: Em crianças, a escolha do enxerto depende do equilíbrio entre funcionalidade e estética. Contudo, a redução de cicatrizes hipertróficas e contraturas em regiões como pescoço e extremidades ainda representa um desafio. Dessa forma, a personalização do tratamento é fundamental para otimizar desfechos clínicos e qualidade de vida. Portanto, o enxerto de pele melhora a estética, a funcionalidade e a qualidade de vida de pacientes, mas o tratamento deve ser personalizado.