Objetivo: Elucidar sobre a gastrosquise e o seu diagnóstico, tratamento e prognóstico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com levantamento bibliográfico realizado a partir da análise de artigos publicados nas bases de dados Cochrane library, SciELO, Medline (Via PubMed) e LILACS (Via BVS). Foram utilizados os descritores em inglês (“Gastroschisis”) AND (“Surgery”) AND (“Complications”) AND (“Prognosis”) para busca, utilizando filtro de artigos publicados nos últimos 10 anos (de outubro de 2012 a maio de 2022). Ao final de leitura, respectivamente de título, resumo e artigo completo foram incluídos 13 artigos para elaboração do trabalho. Resultados e Discussão: Vários métodos de fechamento da gastrosquise foram relatados e o efeito do tratamento no resultado e a escolha da técnica utilizada varia de acordo com a presença ou ausência de perfuração intestinal, emaranhado intestinal e necrose intestinal. Tradicionalmente na gastrosquise é feito um fechamento primário fascial (FPF) ou fechamento sequenciado do defeito. No silo pré-formado (SPF), o conteúdo abdominal é colocado em silo, com mola, cujo volume é reduzido ao longo de vários dias para retornar gradualmente os intestinos à cavidade abdominal. Já o fechamento de gastrosquise da parede abdominal sem sutura consiste em reduzir o conteúdo abdominal, dobrar o pedúnculo umbilical sobre o defeito e cobrir com um curativo à prova d' água. Considerações Finais: O tratamento abrange desde o manejo inicial com estabilização clínica e antibioticoterapia ao tratamento definitivo, cirúrgico, sendo a técnica escolhida a partir da avaliação individualizada de cada paciente. Assim, faz-se necessário o rastreio e diagnóstico precoce no período pré-natal através de ultrassonografia para evitar complicações fetais e obstétricas.