Objetivo: O presente capítulo tem como objetivo revisar as evidências científicas e recomendações atuais sobre o manejo de fraturas expostas no departamento de emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa baseada em artigos científicos, diretrizes internacionais e capítulos de livros técnicos. Foram abordados aspectos como avaliação inicial, classificação segundo Gustilo-Anderson, antibioticoterapia, desbridamento cirúrgico, fixação óssea e estratégias adjuvantes, como a terapia por pressão negativa. Resultados e Discussão: Os resultados discutidos nos estudos indicam que a administração precoce de antibióticos, a realização de desbridamento em até 6 horas e o fechamento adequado das feridas são fundamentais para a redução de complicações, como infecção, amputações e reoperações. Considera-se também a importância da cobertura precoce de tecidos moles e o papel da transferência imediata para centros especializados. Considerações finais: Destaca-se a necessidade de protocolos bem definidos e da atuação de equipes multidisciplinares para garantir desfechos favoráveis. A abordagem das fraturas expostas deve ser sistematizada, individualizada e baseada em evidências, com foco na preservação funcional do membro e na redução da morbimortalidade.