Objetivo: analisar estratégias terapêuticas emergentes no manejo do choque hemorrágico em pacientes traumatizados, frente à elevada mortalidade e complexidade clínica. Metodologia: foi realizada uma revisão integrativa da literatura com busca em bases como PubMed, Scopus, Web of Science e SciELO. Foram incluídas publicações de 2015 a 2025, com foco em terapias inovadoras e suporte avançado à vida. A seleção considerou relevância temática, qualidade metodológica e aplicabilidade clínica. Resultados e Discussão: a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) demonstrou taxas de sobrevida superiores a 70% na modalidade venovenosa (Zhang et al., 2023). A ressuscitação com controle de danos (RCD), com hipotensão permissiva, hemostasia precoce e transfusão balanceada, mostrou redução significativa da mortalidade (Mizobata et al., 2017). Técnicas como perfusão seletiva do arco aórtico (SAAP) e preservação e ressuscitação de emergência (EPR) apresentaram bons resultados em modelos experimentais (Giannoudi; Harwood et al., 2016). O uso criterioso de vasopressores, como a norepinefrina, não elevou a mortalidade precoce (Gauss et al., 2022). A REBOA, apesar de menos invasiva, não demonstrou superioridade frente à toracotomia (Koh et al., 2023). Considerações Finais: o manejo do choque hemorrágico exige abordagem rápida, baseada em evidências e adaptada ao contexto clínico. Tecnologias como ECMO, SAAP e EPR, além de intervenções farmacológicas e mitocondriais, ampliam as possibilidades terapêuticas e requerem capacitação contínua das equipes.